segunda-feira, dezembro 27, 2004

A Ressaca do Natal

Estes tempos que sucedem ao Natal são sempre muito complicados... Os excessos da época natalícia (bem diferentes dos registados na passagem de ano, porque são menos - como hei-de-dizer? - liquídos) tê repercussões no organismo de um ser humano, tal como os excessos de uma noite bem passada, implique isso o que implicar. Mas o apelo da carne, no caso da doçaria, é forte em demasia. As travessas cheias de rabanadas, aletria, creme, pudim, os bolos e afins provocam em muitos de nós, neste caso em mim, um efeito afrodisiaco e fazem atirar-me a elas como se não houvesse amanhã. E como, como, como, como, como para depois andar uma semana a sofrer. Uma semana não, porque os doces acabam um dia antes do Ano Novo e no dia 1 há que comer mais (estavam a pensar que sofro por comer em demasia, mas não sofro quando os doces acabam). Encarnando o espírito metafórico do primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, posso dizer, que sou um urso que come muito no Natal para guardar reservas no organismo até ao Natal do ano seguinte, já que estas iguarias são típicas de tão simpática época do ano.

Atendendo, a pedidos de inúmeras famílias, não me vou alongar muito mais, já que teceram a seguinte crítica, muito construtiva por sinal, "Devias abordar temas mais controversos para suscitar discussão". Ora este assunto não é controverso. Para lá disso, disseram: "Não tinha paciência para escrever tanto", o que significa: "Faz textos mais pequenos porque tanta palavra cansa um bocado!"

Assim seja!

1 comentário:

Ferreira Ribeiro disse...

Primeiro que tudo devo agradecer a gentileza e a perda de tempo que acaba de ter para com este blog, quase tão anónimo quanto o seu perturbado autor. Devo dizer que o facto deste post não tocar um assunto que gere controvérsia é, na minha opinião, uma virtude, visto que de assuntos controversos e que podem ser amplamente comentados e discutidos está este Portugal repleto. Desde a justiça da vitória na Quinta da Bicharada por uma qualquer figura da sociedade portuguesa até à família que vive na fronteira entre Portugal e Espanha e festejou a chegada de 2005 por duas vezes devido à diferença horária, tudo é motivo de ávida e suculenta discussão neste ascendente a país europeu. Mais, este post tão desinspirado que me dei ao trabalho de publicar toca, ao de leve é certo, um tema que até podia ser discutido (e bem!) que são as metáforas do Dr. Santana Lopes. Mas de facto, pouco há a discutir sobre tão respeitável figura...

Quanto ao seu problema com a mão que terá comido no penúltimo Natal eu questiono-me se não será, vossa excelência, canibal (o que seriamente me preocupa...), a menos que estivesse a falar de mão de vaca. Para esse problema aconselho a ingestão de pastilhas Mucoril Sefanol (ou o genérico: mucorilassefanoail) que pode adquirir em qualquer farmácia sem a apresentação de receita médica. Terá é de ter cuidado com os efeitos secundários.

Questiono-me também o porquê de tão abrupta mudança de tratamento com a minha pessoa. É que enquanto nos três primeiros parágrafos sou tratado por "senhor" (curioso haver alguém que em outro - ou melhor "no" outro - comentário dissesse que eu não teria mais que 14 anos) e nos últimos dois por "tu". Pois bem...

Pá, n xkrevi a critica k me fizeste. Na, na, na, eu xo dixe k "a pedido de muitas famílias" na sei k +. Na dixe k foste tu, tás a ver??? Mts familiax, ker dizer mt gente...

Estou também a pensar em fazer um livro de provérbios ou mensagens inspiradoras do tipo Paulo Coelho, aquele magnífico escritor brasileiro.

Por último e para encerrar o meu primeiro post de 2005, não resisto a uma metáfora com inspiração santanista: sou apenas um bebé a quem espetaram umas facas nas costas e que precisa que lhe mudem as fraldas. Agora vejam se percebem...

Aproveito para desejar um Feliz 2005 a todos (eu ainda penso que alguém lê isto) os que lêm este magnífico blog!!!